Teoria Musical - Página 6

12 – Escrevendo

Agora que já sabemos dominar o ritmo, conhecemos compassos, precisamos preenchê-los de maneira racional. Ou seja, escrevendo melodias. Essa parte é relativamente simples: à cada som equivale um espaço no pentagrama. Hein? É, pentagrama, aquelas cinco linhas encontradas nos cadernos de música. Escrevemos música no pentagrama.

Cada nota representa um som. Para facilitar o entendimento, usa-se uma série de convenções para mostrar que determinada nota representa um som.

Isso é feito tomando como referência uma nota. Usa-se um sinal – chamado "Clave" - no começo do pentagrama (também chamado de pauta) para indicar que todas as notas escritas em uma determinada linha representarão um determinado som. Conheça as principais claves utilizadas:

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Clave de Sol

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Clave de Fá

Quando vemos em uma pauta a clave de sol, saberemos que a nota escrita na segunda linha de baixo para cima é a nota "sol" logo acima do dó central do piano. Simples não? As notas escritas nas linhas e espaços acima da segunda linha seguem a mesma ordem do teclado.

Por exemplo, qual nota, no teclado do piano (ignorando as teclas pretas. Por enquanto elas não existem para nós), vem logo depois do sol? O lá, isso mesmo. Bem, se no teclado a nota que vem depois é o lá, na partitura a nota que está no espaço imediatamente superior ao sol é o lá. Veja que interessante: estamos escrevendo o lá não sobre uma linha, mas sobre um espaço entre as linhas. Isto é importante: escrevemos música utilizando-nos das linhas e dos espaços.

Da mesma maneira que fizemos com o lá, façamos ao contrário. Vamos ver qual é a nota que vem antes do sol. É um fá. Se vem antes no teclado, vem embaixo na partitura. Usamos então o espaço abaixo da linha do sol. Vamos descer mais uma. Que nota vem antes do fá? O mi. Na partitura, escrevemos essa nota embaixo do fá. Como o fá foi escrito em um espaço, o mi será escrito em uma linha.

Chegamos em um problema: se descermos mais uma nota, teremos um ré. Só que acabaram-se as linhas e os espaços. Que fazer? Conseideramos que abaixo da última linha temos mais um espaço, onde escreveremos o ré. E se descermos mais uma nota no teclado? Teremos um dó. Mas como representá-lo na partitura, se não existem mais linhas ou espaços? Simples: traçamos uma pequena linha, onde escreveremos esse dó – por coincidência, o dó central do piano, aquele que fica perto da fechadura. Essas linhas (pode haver mais de uma) são chamadas linhas suplementares, e podem aparecer tanto acima quanto abaixo da pauta.

Se continuarmos descendo, nota por nota, verificaremos que é impossível ler muitas linhas suplementares. Não obstante, ainda faltam muitas notas do teclado para serem representadas. Para resolver isso, usa-se outra clave, a clave de fá.

Colocada sobre a 4 linha de baixo para cima, ela indica que todas as notas escritas nessa quarta linha representam o primeiro fá abaixo do dó central. Dessa maneira fica muito mais fácil escrever as notas graves.

 


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